segunda-feira, 27 de março de 2017

Assim era o mundo do Bratz criança!



Quando se tem história para contar, é porque a vida valeu, vale e continua valendo a pena,
Saudade não tem idade.




Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 20 de março de 2017

Mais um pouco sobre Cafuçus!



Seguindo a saga dos Cafuçus!

Tacos, Bolas e Caçapas!

O Bratz é um cara experiente e vivido. Mas ele mesmo se surpreende em determinadas circunstâncias.
Há algum tempo venho observando o vai e vem de fregueses em um bar recém aberto aqui perto de casa. Tipos interessantes que, só na observação despretensiosa, já me causava um certo frisson.
Daí, resolvi programar uma passagem por lá para reconhecimento do local.
As tardes de sábado já estava configurado como o dia mais movimentado.
Fui.
Ao chegar pedi uma cerveja, me dirigi ao setor de maior agito e encostei na murada com minha bebida companheira.
Ambiente quente, cheiro de cigarro e de cerveja, machos sem camisas exibindo suas peles pardas, tipicamente trajados com suas bermudas florais e suas havaianas.
Isto é o suficiente para tirar o Bratz do sério.
O que faziam?
Jogavam sinuca. Sim! Sinuca.
Aquele esporte que envolve tacos, bolas e caçapas.
Quando falamos de tacos, bolas e caçapas estamos tratando de uma assunto sobre o qual tenho mestrado e doutorado.
Fiquei ali a observar como os cafuçus se divertiam com a prática. Tão compenetrado estava que, em um determinado momento, um deles me pergunta:
- E aí quer jogar?
Meio que constrangido respondi:
- Não tenho as manhas!
Ele insiste:
- Concentração, firmeza, percepção e determinação. Só isto!
Estas palavras vindas de um macho cafuçu me aguçou ainda mais.
Cafuçu intelectualizado? OMG!
Fiquei na minha e retruquei:
Deixa para a próxima!
Vou fazer a próxima jogada, a partida está no final, veja só!
Aproximei-me da mesa e fiquei atento.
O macho segurou firme o taco, preparou a ponta com giz, observou a mesa sob vários ângulos. Reclinou-se sobre ela o que proporcionou-me uma visão do paraíso: Braços fortes, axilas com pelos aparados, peitoral definido, abdômen no lugar, pernas grossas e pés que fugiram da sandália e se mostravam perfeitos. Apertei os olhos e voltei a me concentrar no que ele fazia. Duas tacadas e 3 bolas na caçapa. Percebi que a mesa ficou quase vazia. Só duas bolas restavam - uma branca e uma preta - perfeitamente alinhadas em direção a uma caçapa não muito distante.
Ele olha para mim, me estende o taco e fala em um tom que me soou autoritário:
Vai lá e mata a última! Tá fácil!
Não resisti àquela determinação de um macho que me extasiava.
Peguei o taco com firmeza, bolinei a sua ponta com giz, percebi as duas bolas alinhadas e reluzentes e concentrei-me em uma miragem do cafuçu imaginando-o ali, nu, deitado sobre a mesa. Com determinação dei a tacada final. Uma das bolas inicia o seu movimento em direção à outra. Um som seco de colisão se fez ouvir. A primeira perde força e diminui a sua movimentação, enquanto a outra ganha impulso pela força recebida e caminha célere rumo ao seu destino final. Outro som se faz ouvir e a bola 7 cai na caçapa definitivamente abatida.
Ele coloca sua mão pesada sobre meu ombro e diz:
- Viu! Fácil né?
Olhei para ele e acenei com a cabeça em sinal de concordância.
Peguei meu copo e estendi a ele. Ele agradece, pega o seu e brindamos.
Vamos "jogar" agora?
Respondi:
- Claro! Bora!
Voltei à murada e continuei a tomar minha cerveja e a observar os machos cafuçus em seu divertimento com tacos, bolas e caçapas.

ps: postado originalmente em 24 de agosto de 2011.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 13 de março de 2017

Falando de novo em Cafuçus!



Este tema já foi recorrente por aqui. Quando revi a postagem passada percebi que em outros tempos já havia escrito mais sobre o assunto. Ri muito de como a gente tem fases até na forma de redigir determinados temas. Resolvi então, resgatar para a nova geração de amigos deste espaço, dois posts bem antigos que mostram bem um pouco da história do "enfim! é o que tem pra hoje ..."

Um Boquete em Uberaba!

Lá em Uberaba, já tarde da noite, na Praça Santa Rita, atrás do Mercado, Bratz chega para um cafuçu que descarregava caixotes de batatas e pede descaradamente:
- "Inhaí"! Afim de um boquete?
- Sai pra lá, velho pervertido! - responde o cafuçu.
- Então só uma pegadinha. Eu pago R$ 50,00!
- Cinquenta Reais?! - indignado, ele completa - Você acha que eu sou o quê?!
- Me deixe pelo menos eu apalpar, eu lhe dou R$ 100,00!
- Sai pra lá, velho! - desconversa ele.
- E se eu der R$ 500,00? - propõe o Bratz.
O Cafuçu pensa um momento e responde:
- Não. Eu disse não!
- Eu lhe dou R$ 1.000,00!
Ele pensa consigo: "Ele é velho, parece inofensivo... vou aceitar esses R$ 1.000,00!", e responde:
- Tudo bem... Mas rapidinho!
Bratz se aproxima e pega toda aquela protuberância com as duas mãos em concha e, apalpando-os exclama:
- Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! Oh, meu Deus!
O Cafuçu, intrigado, pergunta:
- Por que é que você não para de dizer "Oh, meu Deus"?
E o Bratz, já quase se afogando, responde:
- Oh, meu Deus! Onde é que eu vou arrumar R$ 1.000,00?

ps: postado originalmente em 1 de julho de 2013
    semana que vem continuamos com outro!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 6 de março de 2017

Afinal! O que é um Cafuçu?







BlogsVille é uma maravilha mesmo.
Esta postagem data de 27 de Dezembro de 2010. Isto mesmo, 6 anos passados.
E não é que hoje recebi um comentário na mesma.
Fui ler e decidi republicá-la por aqui, face a sua criatividade e ao seu caráter didático para
a turma desta nova geração.
Na definição do Pernambucano e Jornalista Xico Sá, “cafuçu é o macho-jurubeba,
pura testosterona-roots, o homem sem crise ("ah, tô confuso!"), confuso de edi é rola,
o cafuçu é o cabrón sem lenga-lenga, aquele que pega no tranco, que abafa sem dó uma costela,
Deus dá o frio conforme o seu cobertor-de-orelha, cabra punk-brega,
sempre armado no salão, "paudurescência" 24 horas ...
Chamou? Ele tá lá, virado na febre-do-rato, meia-meia-meia, a bala que matou Kennedy,
tampa de Crush, o cafuçu é a besta-fera, sempre inventando moda, na vanguarda espontânea,
e viva o cafuçu, salve, salve, salve, e eita porra!!!”
Para as bibas viciosas, cafuçu é um ser maravilhoso, rustiquérrimo, sem modos, desletrado,
interesseiro, gostozérrimo, enfim, um boy da periferia que topa tudo. E o melhor, cafuçu de verdade
não tem orkut [hoje seria Face], eles nem sabem o que é isso. Eles podem ser vistos nas periferias,
puxando carroças, andando em suas bikes, vendendo água mineral, roubando (alguns), enfim nos
guetos cafuçusenses. Cafuçu que é cafuçu torce para o time de massas. Está mais do que provado!
Há um mundo paralelo onde transitam os cafuçus. Existe um código específico para falar, vestir e
atuar. Adoráveis, eles são os amigos certos, nas horas incertas. Porque cafuçu que é cafuçu não
dispensa buraco. E é verdade gente! O problema é que muita gente se apaixona pelo cafuçu da
hora e cometem a tolice de querer transferi-los para a outra dimensão. A dimensão da vida social,
dos bares, restaurantes e lojas. A dimensão das bibas que usam tênis Puma e que tem carteira 
recheada.
Eles são como estrelas-do-mar e se tentarmos levar para casa, secam, morrem e ainda exalam
um odor característico de alguma coisa que não devia estar exatamente ali. O sofrimento é para
ambas as partes. Os cafuçus precisam do seu habitat para melhor desenvolver todo o seu potencial e
devem ser apreciados como ostras, in natura. Algumas bibas apreciam o valor de um cafuçu amigo.
Afinal, com quem mais você vai poder compartilhar um galeto a óleo diesel (aqueles feitos no
meio da rua), acompanhado por farofa de ovo, feijão verde e macaxeira sem se preocupar em se
lambuzar e ser julgado por aquilo que come? Me diga aí, gay de classe média, onde mais você vai
arrumar um cúmplice para balançar ao som de musica brega e ainda achar que está sendo dedicada a 
você, enquanto bebe um Rum Montilla com Coca-Cola? E se você não sabe identificar um
cafuçu, atenção!
Como identificar?
Há alguns anos era comum usar o termo “prestador de serviços” para o típico cara que realizava a
foda mágica, ou seja, o sexo descompromissado e sem ônus. Os mais novos titulares são os
cafuçus do bem (o tipo comum), cafuçu escândalo (o tipo bonito) e cafuçu do pântano (remetendo
ao tipo mais
feio). Eles ganharam adaptação com os tipos de bebidas que tomamos nos bares e boates.
Cafuçu Long Neck - É aquele que não é visto pelo rosto, e sim pela longa neca.
Cafuçu Orloff - Que depois de algumas doses começa a querer ir pra casa.
Cafuçu Red Fruts - É o tipico baladeiro, mas é doce e depois de um tempo se torna enjoativo.
Cafuçu Campari - É o tipo do cara bonitinho porque fica vermelho de vergonha após alguns amassos.
Cafuçu Red Label - É o mais nobre da noite, mas depois de algumas doses ele se acha e esquece de
quem está do lado.
Cafuçu Caipirinha - É muito popular, geralmente já ficou com todo mundo da festa.
Cafuçu Coca-cola - Acredite, é a primeira vez que ele está saindo de casa para uma balada.
Cafuçu Água Mineral - Nem se aproxime, ele não vai olhar pro lado, é o famoso Narciso.
Mas como diferenciar o cafuçu na balada? Confesso que é um pouco complexo sair detectando
apenas pelo visual, mas geralmente ele está bebendo algo que pode ser associado. E tem mais, que
tal sair provando? Só tenha cuidado com as misturas, já vi muita gente sair carregada. E lembre-se,
se for dirigir não beba, se for beber me chama.
Dicas para um bom convívio com um cafuçu da hora!
Evite os noiados que queimam pedra, aqueles que andam em bando com uma ou outra perigueti,
a não ser que queira levar uma curra [ui]. As táticas de aproximação deles são bastante conhecidas,
cata só! Se pedirem um cigarro, não vai fazer a louka de botar a mão no bolso e comprar uma
carteira, dê apenas um cigarro, pois dessa maneira a possibilidade dele voltar mais vezes é maior,
ao contrário ele sumirá de suas vistas ... Peça uma cerveja e tenha sempre copos por perto e vai
molhando aos poucos, nada de sair pagando para os amigos dele, afinal de contas você quer fazer ele
e não a turma dele, não é verdade? E para finalizar: Cafuçu não é michê, portanto vale ajuda de custo,
tipo: o dinheiro para a passagem e um lanchinho está de bom tamanho ... E nada de se apaixonar, valeu?

Rique Ruffato . Blog Antena Click Mix















Paulo Braccini
enfim! é o que tem pra hoje...

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