sábado, 27 de dezembro de 2008

Soneto


Por que meu verso é sempre tão carente
De mutações e variação de temas?
Por que não olho as coisas do presente
Atrás de outras receitas e sistemas?
Por que só escrevo essa monotonia
Tão incapaz de produzir inventos
Que cada verso quase denuncia
Meu nome e seu lugar de nascimento?
Pois saiba, amor, só escrevo a seu respeito
E sobre o amor, são meus únicos temas.
E assim vou refazendo o que foi feito,
Reinventando as palavras do poema.
Como o sol, novo e velho a cada dia,
O meu amor rediz o que dizia.

William Shakespeare
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin