terça-feira, 4 de março de 2008

Respeito Humano


Inicialmente gostaria de fazer duas pequenas considerações:
Primeira: Trata-se realmente de um momento para refletirmos sobre uma questão de profundo significado humano e que, pelo seu profundo conteúdo se adéqua a todos nós em qualquer instante ou instância de nossa existência.
Segunda: Ela se reveste de um significado especial, pessoal, e com um ou mais direcionamentos específicos. Sendo mais claro: Está direcionado a algumas pessoas que se arvoram de juízes da humanidade, em flagrante desrespeito ao próximo.
Infelizmente existem pessoas que padecem de carências afetivas, ou de deformações de caráter, ou ainda de precárias formações intelectuais e/ou culturais, que as levam a atitudes não muito dignas, típicas dos covardes que se escondem no anonimato para manifestarem opiniões descabidas de qualquer propósito ou mesmo de alguma dignidade.
Espero que, quem motivou esta postagem, tenha a oportunidade e a luz de desfrutar e tirar algum proveito deste momento.
O RESPEITO
Um dos pontos mais debatidos nos relacionamentos humanos é o “Respeito ao Próximo”.
É algo que realmente há que ser observado, mas não o é, pois, freqüentemente estamos dando palpites sobre como alguém deve conduzir sua vida, ou estamos julgando pessoas por não agir conforme nossa maneira de pensar, e não é nada disto.
Da mesma maneira como não gostamos de interferência em nossa vida, assim devemos agir para com os outros, respeitando-os, seja qual for sua opção de vida, pois assim, como respeitamos, seremos respeitados.
Se nossa opinião for solicitada, aí sim poderemos dizer o que nos agrada ou nos desagrada em sua linha de conduta.
De qualquer maneira, uma opinião, será uma opinião. Será seguida apenas se quem nos consultou achá-la conveniente, sem que isso implique na obrigatoriedade de nos atender.
Nunca poderemos obrigar ninguém a seguir pelo caminho que acreditamos ser o correto. É questão de livre arbítrio. E todos devem ter consciência daquilo que fazem, e arcar com suas responsabilidades.
No que tange a questões estritamente pessoais, como religião, profissão, linha política, preferências esportivas ou sexuais, nada se pode opinar, sequer discutir. Em cada cabeça há uma sentença, e decisões nesse sentido são “imexiveis”. Penso que todos devem ser respeitados.
Uma historinha contada por L’Inconnu, retrata bem o que é essa questão de opinião:
Um homem estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês deixando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta: Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o seu arroz? E o chinês responde: Sim, quando o seu vier cheirar as suas flores...
Essa historinha retrata, muito bem, que sempre devemos respeitar a maneira de pensar de todos os povos, de todas as pessoas. O que é um absurdo para nós, para outros é algo sagrado, e vice versa. Sobre isso, aliás, muito há que se falar. Mas o mais importante é ter o devido respeito pelas opiniões e preferências com que cada pessoa norteia sua vida. Não nos cabe o direito de julgar ninguém, porque sempre estaremos sendo julgados. A cada contestação nossa, poderá caber uma contestação de alguém contra nós.
Portanto, nunca julguemos se pessoas estão certas ou erradas. Por que condenar alguém porque fuma ou bebe? Por que condenar alguém por assumir esta ou aquela posição em termos de religião, de política ou do que seja? Cada qual tem sua opinião sobre como conduzir seu próprio destino.Poderemos partilhar ou não de sua maneira de vida, mas não condenar...
Respeitar é, portanto, viver sem ultrapassar as linhas de vida dos seres, sejam humanos ou não. Respeito é aceitar as diferenças, conviver em harmonia com as vontades e necessidades do próximo. Respeitar é não abusar dos sentimentos dos outros. Respeito é o primeiro passo para qualquer relacionamento e, sem ele, nada consegue se manter.
Respeite para ser respeitado, respeite para viver em harmonia com o mundo.
Não esqueçam nunca de outro pequeno detalhe...
“ao apontarmos um dedo para alguém, teremos, sempre, três de nossos dedos apontando para nós”.


Diário . Ney Matogrosso

Paulo Braccini

enfim, é o que tem pra hoje...


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